A nova opção de armazenagem anônima é mais uma forma de tornar a TON, a criptomoeda do Telegram, um atrativo para investidores.

A TON, blockchain desenvolvida pelos criadores do Telegram, está entrando em um novo mercado, o de armazenamento de dados.
A ideia é que usuários possam armazenar dados “na nuvem”, de forma descentralizada por meio dos nodes que sustentam a blockchain. O serviço será pago na própria criptomoeda, com base no tempo de armazenamento, que poderá atingir a “perpetuidade”.
Segundo os desenvolvedores da criptomoeda, a ideia é emular algo similar aos Torrents, velhos conhecidos dos usuários da Internet, que permite compartilhar filmes, músicas e outros arquivos.
Ao contrário dos torrents, porém, onde não há incentivo para você se tornar um seeder, ou alguém que provê o arquivo, com os pagamentos pelo serviço utilizando a TON, será possível recompensar o uso da rede pelos que se dispuserem a atuar como fornecedores do serviço.
Por meio da criptomoeda,por exemplo,é possível criar uma conta no Telegram sem cadastrar qualquer número de telefone,mas utilizando um número baseado em blockchain. Na prática,isso reforça o caráter de privacidade que o aplicativo tem atraído.
O projeto ajudou o Telegram a levantar US$1,7 bilhão,podendo assim declinar de investidores da Venture Capital e sustentar a operação sem a necessidade de publicidade.
Uma batalha judicial contra a SEC,o órgão regulador do mercado mobiliário americano,porém,acabou levando o Telegram a se distanciar do projeto,que seguiu de maneira independente.
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