Empresas têm desenvolvido soluções baseadas em interfaces abertas mais eficazes para antecipar e prevenir transações entre teles e marcas com as quais fazem transações
Um dos temas do Mobile World Congress (MWC) deste ano é a OpenNet, ou seja, a abertura das redes móveis para ampliar o valor dessas redes para as operadoras e deixá-las mais ágeis e seguras. Essa mudança, que é um passo importante em redes móvies globais, deve ser gerenciada cuidadosamente para que se mantenham e se elevem os níveis de segurança e desempenho. Aproveitar os recursos 5G, de internet das coisas (IoT), e de computação na borda e na nuvem (edge e cloud, respectivamente), com funcionalidades de APIs abertas pode ajudar as operadoras móveis a criar proposta de valor diferenciada que oferece serviços digitais escaláveis de próxima geração. No entanto, a questão envolve o uso delicado de dados dos usuários, a privacidade e a segurança desses dados, alvo constante de fraudes.
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Os desafios de administrar e proteger as APIs de uma organização
Outro macrotema do MWC são as fintechs, que estão intimamente relacionadas tanto às APIs abertas quanto com a segurança de dados. Os tokens não fungíveis (NFTs), as criptomoedas e a tecnologia blockchain revolucionaram o setor financeiro. Tradicionalmente, o segmento sempre está avançado em tecnologia de serviços financeiros. O Brasil mesmo é referência de tecnologia bancária. Com a pandemia, contudo, se acelerou o surgimento de fintechs e os bancos digitais tradicionais seguiram esse movimento. Como resultado, o comportamento do cliente bancário mudou, com o crescimento das moedas digitais e o comércio de NFTs abrindo oportunidades e riscos. Com a velocidade dessa evolução, o mobile banking e as moedas digitais não servem apenas para tornar os pagamentos mais eficientes, também são nova maneira de se fazer transações dentro da economia digital global. E por isso é tão importante conciliar o open banking com open insurance e, nessa convergência, trabalhar com as APIs abertas.
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Faça sua Aposta AgoraFraudes em celulares e chips
Numa das primeiras palestras do MWC, participantes de operadoras e parceiros do setor falaram sobre as soluções disponíveis para ampliar o grau de segurança. O debate focou em como fazer prevenções a ataques de hackers e tentar conter as fraudes feitas com celulares e chips. A diretora de dados e identidade do GSM, Helene Vigue, disse que há aumento de soluções entre os players que fazem a integração de APIs com identificação móvel, entre os quais, provedores de soluções inteligentes, plataformas inteligentes de redução de fraudes, plataformas de gerenciamento de acesso e de identificação, scoring de crédito e plataformas de decisões de riscos. Esses softwares têm auxiliado as operadoras a escalarem a proteção de dados dos usuários. A própria iniciativa Open Gateway, anunciada nesta segunda-feira, 27, pelo GSMA, pode ajudar no desenvolvimento de APIs focadas na identificação móvel.
O problema de fraudes com celulares e chips é global. No Reino Unido, segundo o senior global product manager da Vodafone, Adri Lococi, é um risco que tem a ver com segurança nacional: as fraudes com aplicativos móveis chegaram a mais de 300 milhões de euros (mais de R$ 1,6 bilhão) no primeiro semestre de 2021, dos quais cerca de R$ 700 milhões foram devolvidos às vítimas). Já no mesmo período do ano passado, foram R$ 1,3 bilhão de receitas perdidas em fraudes, com a recuperação de R$ 770 milhões. Essas fraudes vieram tanto do uso fraudulento de apps quanto de chamadas de voz ou texto de pessoas que se passavam por bancos, taxas relacionadas à Coroa Britânica ou a polícia, pedindo para as pessoas transferir dinheiro. Exatamente como acontece nas chamadas de socorro ou pelo WhatsApp no Brasil.
APIs de autenticação
A Prove, empresa americana cuja plataforma atende mais de 1 mil empresas globais para mitigar fraudes, processa cerca de 12 bilhões de verificações de autenticidade de telefones móveis nos Estados Unidos. A empresa tem APIs de autenticação de identidade, verificação de identidade e prevenção de fraude para segmentos como fintechs, bancos, seguros, empresas de saúde e marketplaces, entre outros. E tem conseguido, segundo o international senior diretor, Charlie Rowland, alguns resultados expressivos: integração 79% mais rápida (de APIs) para uma fintech líder dos EUA; 35% de queda de abandono para operadora de cartão de crédito; e 35% de redução de fraudes, relativas a ataques de hackers, também para uma empresa de cartão de crédito.
Também participaram do debate sobre contenção de riscos e fraudes relacionadas a APIs o global director product development smart digits da Telefónica, Glyn Povah, o CTO da Sekura Mobile Intelligence, Gautam Hazari, e o account security specialist da Twilio, Marc Gonzalez.
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