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UiPath lista 7 tendências em automação de processos para 2023

CIOs desempenharão um papel ainda mais crucial nas empresas, trabalhadores precisarão ampliar suas competências digitais, plataformas Low code serão cruciais e a IA alcançará mais pessoas

A UiPath, empresa de software de automação empresarial, analisou as perspectivas de clientes, parceiros, equipes globais de produtos, vendas e marketing, além de pesquisas próprias e de instituições como Gartner, IDC, Deloitte, McKinsey & Company, entre outros, para listar as sete tendências em automação para 2023. Confira a seguir:

A automação torna-se a nova forma de a empresa operar e inovar

Segundo a UiPath, a automação tende a se tornar prioridade estratégica para as empresas em 2023, inserida nas agendas de CIOs, CFOs e também CEOs. “Em todos os países temos visto que as grandes lideranças das corporações já estão abraçando todo o potencial da automação, encorajando seus times a tirarem o máximo proveito da tecnologia”, avalia Edgar Garcia, VP da UiPath para a América Latina.

De acordo com as projeções da empresa, a automação sai dos silos, isto é, deixa de ser usada para resolver “problemas isolados” e é incorporada, de fato, à operação. Segundo levantamento, as empresas que aderem à automação por completo registram aumento de 40% em produtividade e eficiência, além de melhorias na operação de modo geral.

Robôs poderão “ler” e “entender” uma variedade de documentos em vários formatos – seja em um modelo diferente, manuscritos, ou mesmo digitalizados de forma distorcida ou inadequada

As consequências desse movimento seriam o desenvolvimento de novos produtos centrados no digital e serviços, melhor experiência para clientes e funcionários, mais valor e receita para as empresas.

Empresas aceleram a automação para atender a demanda crescente de trabalho e a pressão inflacionária

Desde reduzir custos até atrair (e manter) os melhores talentos, a automação ajuda os executivos a enfrentarem os desafios financeiros mais difíceis.

Segundo o relatório da UiPath, com o mercado de trabalho mais apertado desde a Segunda Guerra Mundial e a inflação na máxima de 40 anos, as organizações de hoje enfrentam desafios econômicos vindos de todas as direções, mas a automação oferece um caminho para aliviar essas pressões.

A falta de mão de obra pode ser aliviada a partir do aumento da produtividade em decorrência da automação. De acordo com um outro estudo da UiPath, “78% dos executivos planejam investir ainda mais em automação para preencher vagas para as quais faltam profissionais e 85% acreditam que a automação pode ajudar a reduzir a rotatividade e atrair novos trabalhadores, ao criar um ambiente de trabalho mais atraente”, diz Garcia.

Sobre a inflação, segundo o estudo, os executivos estão percebendo que a melhor maneira de vencê-la é superá-la: 32% estão planejando focar na otimização de custos nos próximos anos; 22% estão procurando maneiras de melhorar seus processos e, em ambos os casos, a automação pode ajudar as equipes a fazer mais com os mesmos recursos.

“Sempre dizemos que a automação melhora a vida de todos dentro de uma empresa, especialmente dos funcionários, que se livram de tarefas burocráticas e repetitivas e podem evoluir em suas carreiras, assumindo papéis mais estratégicos”, afirma Garcia.

O executivo destaca ainda a UiPath Academy como forma de incentivar a qualificação profissional em RPA: “a UiPath Academy é uma plataforma de estudos online com o propósito de democratizar o acesso ao RPA e promove, com parceiros em diversas partes do mundo, cursos focados no desenvolvimento profissional de quem deseja trabalhar com RPA”, explica.

Os CIOs digitais intensificam a automação para cumprir novas metas

A UiPath também vê como tendência uma intensificação do papel dos CIOS que estão construindo uma nova base de atuação com foco no digital e com a automação como chave para todos os seus planos.

De acordo com o Gartner, “90% dos CIOs dizem que seu papel tem expandido para novas áreas como analytics, ESG, aquisição de talentos, vendas e marketing”.

Cada vez mais cabe aos CIOS desenvolver as bases estratégicas que melhorarão os custos, agilizarão os fluxos de trabalho, reinventarão experiências e introduzirão novas oportunidades de negócios. Cibersegurança, Nuvem, dados e Inteligência Artificial são as principais áreas nas quais eles estão investindo para trazer esses benefícios à tona.

Os recursos de automação ajudam as organizações a encontrar novas maneiras para automatizar e fazer com que as automações tenham um desempenho melhor do que nunca

Por meio de ferramentas de descoberta, como mineração de processos e mineração de tarefas, com aplicação de IA avançada, é possível identificar gargalos, ineficiências e oportunidades para melhorar sistemas inteiros, fluxos de trabalho e departamentos. “Esses dados-chave podem ser usados para criar novos ou mais processos valiosos, mesmo antes de automatizá-los”, pontua Edgar.

Segundo o executivo, não basta, porém, identificar o que precisa ser automatizado e automatizar: é preciso garantir que a automação funcione e ganhe escala e para isso já há testes automatizados para testar automações e aplicativos que ajudam a melhorar a qualidade, estabilidade, resiliência e desempenho das automações.

“Estudos indicam que 41% dos principais automatizadores, isto é, das empresas que mais acreditam na automação, já investiram em ferramentas de descoberta de processos e 82%5 dos executivos acreditam que a mineração de processos gera melhores resultados de automação”, destaca o executivo.

Low-code torna-se prioridade para que a automação e a Inteligência Artificial alcancem mais pessoas

É consenso que a automação, Inteligência Artificial, modelagem de dados são avanços que trazem vantagens competitivas relevantes às empresas, porém, muitos usuários não têm as habilidades técnicas para lidar com essas ferramentas, o que pode sobrecarregar ainda mais os times de TI, desenvolvedores e cientistas de dados.

Por isso, de acordo com a projeção da UiPath, as empresas tenderão a adotar cada vez mais as plataformas de automação com recursos Low-code ou mesmo nenhum código, ou seja, com capacidade para trabalhar com interfaces visuais simples, de arrastar e soltar, em vez de programação complexa.

Com isso, as equipes de TI passam a ser mais demandadas para desenvolver aplicativos personalizados que ajudam os usuários a trabalharem em diferentes tecnologias e sistemas. “Vale destacar que segundo estudo do IDC, 29% mais processos são automatizados quando as empresas introduzem programas de desenvolvimento do cidadão.

Inovações potencializadas com Inteligência Artificial ampliam cada vez mais o alcance da automação

A Inteligência Artificial e a automação formam uma combinação poderosa, abrindo cada vez mais recursos – novas ferramentas que podem desbloquear novos valores. Segundo a UiPath, mineração de processos, testes automatizados e Low-code para criação automatizada de aplicativos são apenas o começo.

A companhia destaca o Advanced Communications Mining que pode extrair conteúdo não estruturado contido em vários tipos de mensagens – e-mails, chamadas, chats, tíquetes de serviço – e transformá-los em dados viáveis usados para treinar Modelos de Processamento de Linguagem Natural (PLN). A partir daí, esses modelos podem levar a uma possibilidade infinita de tipos de automação: milhões de e-mails processados com roteamento sem toque, dúvidas e solicitações comuns tratadas automaticamente, insights detalhados de clientes coletados ao longo do caminho, entre outras.

Outras melhorias alimentadas por IA no PLN também permitem o Processamento Inteligente de Documentos – o que diminuirá substancialmente o trabalho manual e a papelada do dia a dia de uma empresa. Robôs poderão “ler” e “entender” uma variedade de documentos em vários formatos – seja em um modelo diferente, manuscritos, ou mesmo digitalizados de forma distorcida ou inadequada.

Ampliar as competências digitais dos funcionários será o próximo desafio para as lideranças de RH e TI

“Surgirão novas funções, novos conhecimentos serão demandados, bem como uma nova mentalidade também”, destaca Garcia.

Cada membro da equipe precisará de novas competências centradas no digital. RH e TI precisarão trabalhar juntos para contratar, treinar e aprimorar o novo trabalhador – com menos foco no transacional e repetitivo, e mais foco na entrega de esforços de automação. As plataformas de automação atuarão como facilitadoras para preencher essa crescente lacuna de habilidades e capacitar as equipes a fazer mais.

Para Garcia, a hora da mudança é agora. “Estima-se que 34% dos trabalhadores estão vendo funções e padrões de trabalho mudarem em virtude da automação, 77% dos líderes empresariais dizem que precisarão de profissionais com mais senso crítico e capacidade de gestão de recursos e projetos e 67%4 estão procurando mais liderança e habilidades de comunicação”, afirma. “Por isso, precisamos realmente empoderar os profissionais, dar-lhes as ferramentas necessárias para que possam evoluir”, finaliza Edgar.

Serviço
www.uipath.com

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