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Como Monitorar Latências no Node.js com Diagnostics Channel

Aprenda a usar o Diagnostics Channel para medir a performance de requisições em tempo real.

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Bem-vindo a este tutorial avançado sobre como usar o recurso diagnostics_channel do Node.js para monitorar o desempenho de aplicações, como latências de requisições HTTP, diretamente no core do runtime. Este é um truque poderoso para desenvolvedores Full Stack ou seniores que buscam observabilidade sem adicionar overhead significativo ou dependências externas pesadas. Vamos explorar o porquê disso funcionar, como implementá-lo passo a passo e exemplos práticos aplicáveis a sistemas reais, como saúde digital ou finanças.

Por que usar o Diagnostics Channel?

O diagnostics_channel, introduzido no Node.js 16, é uma API nativa que permite “escutar” eventos internos do runtime e de bibliotecas compatíveis, como o módulo HTTP. Diferente de soluções como async_hooks (mais complexas) ou ferramentas externas como OpenTelemetry (mais pesadas), o diagnostics_channel é leve, integrado e projetado para observabilidade de baixo impacto. Ele é ideal para:

  • Rastreamento de performance: Medir latências de requisições HTTP sem interferir no fluxo principal.
  • Casos reais: Monitorar APIs críticas em sistemas de saúde (ex.: tempos de resposta para dados médicos) ou finanças (ex.: transações rápidas).
  • Simplicidade: Código limpo e direto, sem necessidade de bibliotecas adicionais.

Agora, vamos ao passo a passo.


Passo 1: Configuração do Ambiente.

Para começar, você precisa de:

  • Node.js 16 ou superior: Verifique sua versão com node -v. Se necessário, atualize via nvm ou diretamente no site oficial.
  • Um editor de código (ex.: VSCode) e um terminal.

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mkdir node-diagnostics-tutorial
cd node-diagnostics-tutorial
npm init -y

Passo 2: Criando uma Aplicação HTTP Simples

Vamos construir um servidor HTTP básico para simular requisições que queremos monitorar.

Crie um arquivo server.js:

const http = require('http');

const server = http.createServer((req, res) => {
  // Simula um delay aleatório entre 100ms e 500ms
  const delay = Math.floor(Math.random() * 400) + 100;
  setTimeout(() => {
    res.writeHead(200, { 'Content-Type': 'text/plain' });
    res.end('Hello, Diagnostics Channel!');
  }, delay);
});

server.listen(3000, () => {
  console.log('Server running on http://localhost:3000');
});

Execute com node server.js e teste com curl http://localhost:3000 ou no navegador. O delay simula latências reais.


Passo 3: Integrando o Diagnostics Channel.

Agora, vamos usar o diagnostics_channel para rastrear o tempo de cada requisição HTTP.

Atualize o server.js:

const http = require('http');
const { Channel } = require('diagnostics_channel');

// Criando um canal para eventos HTTP
const httpChannel = new Channel('http');

// Subscrevendo ao canal para capturar mensagens
httpChannel.subscribe((message) => {
  const latency = message.end - message.start; // Calcula latência em ms
  console.log(`[HTTP] Latency: ${latency}ms, URL: ${message.request.url}`);
});

const server = http.createServer((req, res) => {
  const delay = Math.floor(Math.random() * 400) + 100;
  setTimeout(() => {
    res.writeHead(200, { 'Content-Type': 'text/plain' });
    res.end('Hello, Diagnostics Channel!');
  }, delay);
});

server.listen(3000, () => {
  console.log('Server running on http://localhost:3000');
});

O que está acontecendo?

  • Channel(‘http’): Cria um canal chamado ‘http’, que escuta eventos HTTP emitidos pelo Node.js.
  • subscribe: Registra uma função que será chamada sempre que uma mensagem for publicada no canal ‘http’. A mensagem contém start (início da requisição) e end (fim da requisição), permitindo calcular a latência.

Execute novamente (node server.js) e faça algumas requisições (curl http://localhost:3000). Você verá logs como:

[HTTP] Latency: 234ms, URL: /
[HTTP] Latency: 187ms, URL: /

Passo 4: Entendendo a Mensagem do Canal.

O objeto message recebido no subscribe contém várias propriedades úteis:

  • message.start: Timestamp (em milissegundos) do início da requisição.
  • message.end: Timestamp do fim da requisição.
  • message.request: Objeto com detalhes da requisição, como url e method.
  • message.response: Objeto com detalhes da resposta, como statusCode.

Vamos enriquecer o log com mais informações:

httpChannel.subscribe((message) => {
  const latency = message.end - message.start;
  const { method, url } = message.request;
  const { statusCode } = message.response;
  console.log(`[HTTP] ${method} ${url} - Status: ${statusCode} - Latency: ${latency}ms`);
});

Agora, os logs serão mais detalhados:

[HTTP] GET / - Status: 200 - Latency: 312ms

Passo 5: Aplicação Prática – Monitoramento Avançado

Em sistemas reais (como saúde digital ou finanças), você pode querer:

  • Armazenar métricas: Enviar latências para um banco de dados ou ferramenta como Prometheus.
  • Filtrar requisições: Monitorar apenas endpoints específicos.
  • Agregar dados: Calcular médias ou detectar anomalias.

Aqui está um exemplo avançado que envia latências para um array e calcula a média a cada 10 requisições:

const { Channel } = require('diagnostics_channel');
const http = require('http');

const latencies = [];
const ch = new Channel('http');

ch.subscribe((message) => {
  const latency = message.end - message.start;
  latencies.push(latency);
  console.log(`HTTP latency: ${latency}ms`);

  if (latencies.length === 10) {
    const avg = latencies.reduce((a, b) => a + b, 0) / latencies.length;
    console.log(`Latência média das últimas 10 requisições: ${avg.toFixed(2)}ms`);
    latencies.length = 0; // Reseta o array
  }
});

const server = http.createServer((req, res) => {
  const delay = Math.floor(Math.random() * 400) + 100;
  setTimeout(() => {
    res.writeHead(200, { 'Content-Type': 'text/plain' });
    res.end('Hello, Diagnostics Channel!\n');
  }, delay);
});

server.listen(3000, () => {
  console.log('Servidor rodando em http://localhost:3000');
});

Teste novamente e veja como a média é calculada após 10 requisições. Esse tipo de abordagem é ideal para monitoramento em produção.


Por que isso funciona?

  1. Leveza: O diagnostics_channel é nativo e tem overhead mínimo, ao contrário de wrappers ou bibliotecas externas.
  2. Flexibilidade: Você pode criar canais personalizados ou usar os pré-existentes (como http).
  3. Praticidade: O código é simples e aplicável em cenários reais, como APIs ou microserviços.
  4. Escalabilidade: Perfeito para sistemas críticos onde a performance é essencial.

Dicas Avançadas para Seniores

  • Canais Customizados: Crie seus próprios canais com new Channel(‘meu-canal’) para eventos específicos da aplicação.
  • Integração com Ferramentas: Use o diagnostics_channel com OpenTelemetry para exportar métricas.
  • Async Context: Combine com async_hooks se precisar de rastreamento mais profundo (mas cuidado com o overhead).

Conclusão.

O diagnostics_channel é uma joia subutilizada no Node.js. Neste tutorial, você aprendeu como configurá-lo para medir latências HTTP, desde um exemplo básico até uma aplicação mais avançada com cálculo de médias. Experimente integrá-lo em seu próximo projeto e veja como ele pode melhorar a observabilidade sem sacrificar a performance.

Se ficou dúvidas ou quer mais detalhes, pode entrar em contato comigo pelo meu LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/ramos-souza/

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Ramos Souza J
Ramos Souza Jhttps://ramosdainformatica.com.br/sobre/
Com mais de 26 anos de experiência em desenvolvimento de software, minha carreira é marcada por constante evolução tecnológica e pela entrega de soluções que fazem a diferença. Desde os primeiros passos com Clipper e Delphi até a consolidação em JavaScript e TypeScript, desenvolvi expertise em frameworks como Node.js, Nest e React, além de bancos de dados relacionais e não relacionais. Sou um Desenvolvedor Full Stack apaixonado por resolver problemas complexos com excelência técnica, adaptando-me rapidamente a novos desafios. Além do domínio técnico, sou reconhecido por meu relacionamento interpessoal e compromisso com resultados. Atualmente, trabalho em uma startup de Health-Tech e sou voluntário na OpenJS Foundation, promovendo o avanço do ecossistema JavaScript. Além de manter este site.

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